A Secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), Natália Resende, participou da abertura do novo Centro de Conservação ararinha-azul, no Zoológico de São Paulo, zona sul da cidade. O espaço, exclusivo para os animais da espécie, possui 900 m² e conta com salas de incubação de ovos, “maternidade” com controle de temperatura e iluminação e sala para atendimento veterinário. O local ainda possui ambientes para as aves com espaços cobertos e ao ar livre com capacidade para abrigar até 44 ararinhas.
O objetivo do centro é, principalmente, oferecer padrões de cuidado para os animais existentes e fomentar sua reprodução para possibilitar o retorno de indivíduos à natureza. O grupo do zoológico é composto por seis casais, dos quais um é recém-formado. Os outros 15 são jovens e ainda vão alcançar a maturidade sexual.
“Para nós, essa iniciativa é muito importante. Ter esse espaço como referência, fortalece os nossos programas de parcerias, que trazem os investimentos em vários setores, além de ir ao encontro do Plano de Meio Ambiente, que estimula de forma transversal às políticas públicas em prol da biodiversidade, da fauna e da flora no Estado de SP”, comentou a Natália Resende.
Atualmente, a população mundial de ararinhas-azuis, mantidas sob cuidados humanos, conta com cerca de 334 indivíduos, dos quais 85 estão em instituições no Brasil. O zoológico hoje é responsável pelo cuidado de 27 destes animais, ou seja, aproximadamente 30% de toda a população.
Ararinha-azul
Com nome científico Cyanopsitta spixi, a ave é nativa e endêmica – isto é, não encontrada em nenhum outro lugar – da região de Curuçá, na Bahia, cujo bioma é a Caatinga. A ararinha-azul foi a espécie que inspirou o personagem “Blue” na animação Rio. Atualmente, a ararinha-azul é considerada “Extinta na natureza” de acordo com a Lista Vermelha Global de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza – UICN e categorizada como “Criticamente em Perigo de Extinção” (CR) na Lista Brasileira Oficial de Espécies Ameaçadas de Extinção.
Concessão
O Zoológico, Zoo Safari e Jardim Botânico fazem parte do programa de concessões e parcerias público privadas do Governo de São Paulo. Os locais foram concedidos ao Consórcio Reserva Paulista, em 2021. A vencedora, que registrou maior valor de outorga, representando ágio de 132%, tornou-se responsável por revitalizar e administrar essas áreas, além da operação e atendimento aos visitantes no período de 30 anos.
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